Michael Moore em Cuba
Visitei Cuba, há um bom par de anos.
Sei que a vida, por lá, não é fácil. Pelo menos, não era.
Um maravilhoso património histórico urbano a desfazer-se por falta de manutenção, carências de produtos de segunda ou terceira necessidade, para não dizer de luxo, que "obrigavam" alguma população (especialmente as mulheres quanto aos produtos de beleza) a sujeitarem-se a um comportamento de pedintes (para não dizer mais), a dualidade da moeda corrente e dos preços, um aperto político à liberdade empresarial que começava muito antes de se poder chegar a essa fase, etc.
Mas um povo afável e educado, no mais amplo sentido que a palavra educação pode ter.
É a minha opinião, claro, e congelada ao período que lá estive (por uma semana e pouco).
Podem-se atribuir os motivos da "pobreza" (pelo menos segundo o nosso conceito) à ideologia política aplicada pelo regime, ao bloqueio tecnicológico e económico americano, levado para lá do que é publicamente falado, aos tentáculos político-geográficos dos EUA que abraçam a ilha e teimam em a não perder, aos recursos naturais, ou à falta deles, ao clima quente que amolece a vontade de trabalhar, ao povo, enfim.
Penso que de tudo um pouco poderá ser a razão. Mas o facto de terem escolhido aquele regime político naquela localização geográfica das Caraíbas... é para mim o mais preponderante.
Desde há muito, no entanto, que entre algumas mais a área da medicina cubana granjeia admiração em algumas latitudes. Portugal, pelo menos na área da oftalmologia, tem tido a sua experiência. Pelos vistos, positiva e para continuar, tendo já obrigado os recursos nacionais a tentarem melhorar as respostas.
Mas ver americanos a ficar também siderados pela capacidade técnica da sua medicina... é obra.
Notem a parte das idas às farmácias e que toca nos preços dos medicamentos. Até parece que vem agora a propósito para nós (portugueses e Portugal), este documentário efectuado lá para os idos de 2007, em Cuba, por americanos.
Sei que a vida, por lá, não é fácil. Pelo menos, não era.
Um maravilhoso património histórico urbano a desfazer-se por falta de manutenção, carências de produtos de segunda ou terceira necessidade, para não dizer de luxo, que "obrigavam" alguma população (especialmente as mulheres quanto aos produtos de beleza) a sujeitarem-se a um comportamento de pedintes (para não dizer mais), a dualidade da moeda corrente e dos preços, um aperto político à liberdade empresarial que começava muito antes de se poder chegar a essa fase, etc.
Mas um povo afável e educado, no mais amplo sentido que a palavra educação pode ter.
É a minha opinião, claro, e congelada ao período que lá estive (por uma semana e pouco).
Podem-se atribuir os motivos da "pobreza" (pelo menos segundo o nosso conceito) à ideologia política aplicada pelo regime, ao bloqueio tecnicológico e económico americano, levado para lá do que é publicamente falado, aos tentáculos político-geográficos dos EUA que abraçam a ilha e teimam em a não perder, aos recursos naturais, ou à falta deles, ao clima quente que amolece a vontade de trabalhar, ao povo, enfim.
Penso que de tudo um pouco poderá ser a razão. Mas o facto de terem escolhido aquele regime político naquela localização geográfica das Caraíbas... é para mim o mais preponderante.
Desde há muito, no entanto, que entre algumas mais a área da medicina cubana granjeia admiração em algumas latitudes. Portugal, pelo menos na área da oftalmologia, tem tido a sua experiência. Pelos vistos, positiva e para continuar, tendo já obrigado os recursos nacionais a tentarem melhorar as respostas.
Mas ver americanos a ficar também siderados pela capacidade técnica da sua medicina... é obra.
Notem a parte das idas às farmácias e que toca nos preços dos medicamentos. Até parece que vem agora a propósito para nós (portugueses e Portugal), este documentário efectuado lá para os idos de 2007, em Cuba, por americanos.
5 comentários:
Agridoce,
gostei muito do filme.
Os cubanos são mesmo pessoas maravilhosas, e não digo isto por ter visto o filme, mas por outras rezões que quero alargar.
Fiquei mesmo emocianado.
HMB
Adorei o filme.`
Espero que o povo Cubano consiga ter melhores condições de vida, sem que isso signifique perder o que de grandioso tem aquela ilha.
Já agora seria bom que os países ditos desenvolvidos aprendem-se alguma coisa com eles.
Obrigada pelo filme
FA
HMB
Há quanto tempo não passs por estes lados!
Venham as tuas razões sobre o que achas dos cubanos, como povo.
Abraço.
FA,
Vamos lá a ver se o "tufão" Barak consegue mudar a direcção dos ventos de ganância financeira que tem assolado o nosso planeta.
Mas os taipais para reduzir a velocidade... têm começar intra-muros estadunidenses.
Não agradeças o filme que, infelizmente, não fui eu que o fiz :-)))
A isto se chama um verdadeiro seviço nacional de saúde, só possível de se encontrar naquela ilha, vá lá saber-se porquê?
Humildade, coragem e dignidade:
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