sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Amor sem tréguas

É necessário amar
qualquer coisa, ou alguém;
o que interessa é gostar
não importa de quem.
Aguarela de Carol Carter - - - - - -
Não importa de quem,
nem importa de quê,
o que interessa é amar
mesmo o que não se vê.

Pode ser uma mulher
um pedra, uma flor,
uma coisa qualquer,
seja lá do que fôr.

Pode até nem ser nada
que em ser se concretize,
coisa apenas pensada,
que a sonhar se precise.

Amar por caridade,
sem dever a cumprir,
uma oportunidade
para olhar e sorrir.

Amar como o homem forte
só ele o sabe e pode-o;
amar até à morte,
amar até ao ódio.

Que o ódio, infelizmente,
quando o clima é de horror,
é forma inteligente
de se morrer de amor.

- - - - - - - - - - - - - - - - -António Gedeão
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domingo, 30 de setembro de 2007

"Bruxelas - II" - escapadinha às estátuas.

Bruxelas tem um vasto património estatuário.

A maioria está ligado aos "edifícios de regime". São estátuas de grande porte, colocadas nesses edifícios ou junto a eles. E, quase invariavelmente, estão ligados aos dois momentos de grande sofrimento pela Europa - I e II Guerras Mundiais, em que as terras belgas foram lençol para muito sangue humano derramado.

Há, depois, esculturas mais modernas, entre as quais, as de pequeno porte, diria de muito pequeno porte. Eu apresento-as com a palavra "miniatura" a iniciar os meus comentários/legendas a cada uma (basta dar um clique na foto do slideshow, para que apareça. Depois é deixar correr a apresentação). Entre estas, contam-se as do Mannenken e da Jannenken Pis, mas há mais, como podem ver.

No slideshow podem ver fotos de um edifício (é assim que está oficialmente classificado), como se de uma estátua se tratasse. Para mim, fica entre a classificação de estátua/escultura e de edifício. Foi "plantada/o " para a Exposição Universal de 1958, que decorreu em Bruxelas.

Como já adivinharam, é o ATOMIUM, reaberto o ano passado, depois de obras de manutenção e remodelação.




Repito-me, como o tenho feito com os outros posts idênticos: irei actualizando os conjuntos de fotos.

Tenham uma boa semana.

Um violino no telhado





Hoje foi dia para ir à minha DêVêDótéca, pegar num dos filmes da celebração dos 100 anos de cinema que comprei na última semana que estive na Tuga e re-re-ver esta obra cinematográfica.

Não sou um grande fã de filmes musicais, mas este... tem sumo. No enredo e, especialmente, na superior representação de Topol. É a minha opinião, claro, mas estou bem acompanhado.