sábado, 12 de janeiro de 2008

Ùùuuuúúúúúúúúhhhhúuuuuuu!!

Partiiiddaaaaa!
Eu no padrão de Sagres.
S U U R P R E E E S A A A !


Deixando a Ponta de Sagres, onde me pendurei ao lado do padrão, marchei rumo a uma mancha de edificações que se via para o lado direito da costa.


Estava na hora de meter algum combustível no... "je", que a hora de almoço estava quase a apagar-se. E na Ponta de Sagres não havia oferta nenhuma de refeições ou coisa parecida.

Fui até Baleeira, onde me encostei à mesa de um restaurante, a fazer festas a um peixinho grelhado, lá bem no alto da povoação.

Depois de dar umas voltinhas por ali, Lagos foi a próxima paragem. Há muitos anos que não a visitava. A cidade mantém a sua beleza, com alguns melhoramentos e, fora do perímetro antigo, alguns estragamentos. Se já sou pouco condescendente com a selva de betão em cima da costa algarvia, numa cidade que se demarca pelos traços típicos e históricos, não gosto, de todo, de ver brotar cimento como cogumelos sob a forma de caixotes. Fiquei-me pela parte histórica.

Por agora, vou deixar a máquina da fumarola e levantar voo.


quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Mais uma pazada de carvão para a fornalha

Regressei há dois dias a este cantinho central da Europa.
Ainda não sei o que é ver o sol.
Ai que falta me faz o brilho solar!
Bem. Ver, ver, não é bem assim, que ele já fez questão de dizer que anda lá por cima, bem lá por cima das nuvens, querendo furá-las. Lá mais para a Primavera.
Para quem veio daquela ponta da Europa que deu caminhos ao mundo, sobre o mar... que diferença.
Passei uns dias no Algarve, no período da passagem de ano.
Ah, que belo sol!
Fiquem com um bocadito de raios solares, bruxelenses invejosa/os!
Eu incluído, pois claro.
Eis umas fotos da "Ponta de Sagres":

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Pouca-terra … , pouca-terra .. , pouca-terra …

Avisto, até ao infinito que me fixa do horizonte, o brilho dos trilhos calcorreados há muito por esta máquina que de novo se prepara para os pisar.

Já ouço os viajantes a protestarem o tanto tempo que aguardaram na paragem, ou do tempo que perderam a vir até à estação, sem encontrar o comboio pronto para o arranque.

Foi tudo uma questão de dar tempo para carregar as baterias para esta longa viagem até ao fim do ano de 2008.

A caldeira foi atestada com líquidos diversos - da água ao champanhe - e já começo a deitar a lenha e o carvão na fornalha e a acendê-lo.

Dentro em pouco, poderão ver sair o primeiro fumo deste ano.

O maquinista está cheio de boas intenções. Veremos o que elas vão dar.

Promete deixar umas palavras, se não todos os dias, pelo menos com alguma assiduidade semanal.

Aí vai a primeira apitadela e o chiar do arranque.

Até já.