sexta-feira, 29 de junho de 2007

Um hino à mulher!


Recebi este texto por e-mail.

Talvez já esteja muito visto, mas para mim foi a primeira. Por isso, aqui o deixo, porque mesmo que o texto já esteja gasto, o conteúdo do mesmo não está, de certeza.









“O ÚNICO DEFEITO DA MULHER


Texto de Sérgio Gonçalves, redactor da Loducca, publicado no jornal da agência.

"Se uma memória restou das festinhas e reuniões de familiares da minha infância, foi a divisão sexual entre os convivas. Mulheres de um lado. Homens do outro.

Não sei se hoje isso ainda acontece. Sou anti-social ao ponto de não frequentar qualquer evento com mais de 4 pessoas, o que não me credencia a emitir juízos.

Mas era assim que a coisa acontecia naqueles tempos.

Tive uma infância feliz. Sempre fui considerado esquisito, estranho e solitário, o que me permitia ficar quieto a observar a paisagem.

Bem depressa verifiquei que o apartheid sexual ia muito além das diferenças anatómicas. A fronteira era determinada pelos pontos de vista, atitude e prioridades.

Explico:
no lado masculino imperava o embate das comparações e disputas. "O meu carro é mais potente, a minha televisão é mais moderna, o meu salário é maior, a vista do meu apartamento é melhor, a minha equipe de futebol é mais forte, eu dou 3 por noite" e outras cascatas típicas da macheza latina.

Já no lado oposto, respirava-se outro ar. As opiniões eram quase sempre ligadas ao sentir. Falava-se de sentimentos, frustrações e recalques com uma falta de cerimónia que me deliciava.
Os maridos preferiam classificar aquele “ti-ti-ti” como mexerico. Discordo.

Destas reminiscências infantis veio a minha total e irrestrita paixão pelas mulheres.

Constatem. É fácil.

Enquanto o homem vem ao mundo completamente cru, as mulheres já chegam com quase metade da lição estudada.

Qualquer menina de 2 ou 3 anos já tem preocupações de ordem prática. Ela brinca às casinhas e aprende a pôr um pouco de ordem nas coisas. Ela pede uma bonequinha a quem chama filha e da qual cuida, instintivamente, como qualquer mãe veterana. Ela fala em namoro mesmo sem ter uma ideia muito clara do que vem a ser isso. Noutras palavras, ela já nasce a saber. E o que não sabe, intui.

Já com os homens a historia é outra. Você já viu um menino dessa idade a brincar aos directores? Já ouviu falar de algum garoto fingindo ir ao banco pagar as contas? Já presenciou um bando de meninos fingindo estar preocupados com a entrega da declaração do IRS?

Não. Nunca viram e nem hão-de ver.

Porque o homem nasce, vive e morre uma existência infanto juvenil. O que varia ao longo da vida é o preço dos brinquedos.

Aí reside a maior diferença. O que para as meninas é treino para a vida, para os meninos é fantasia e competição. Então a fuga acompanha-os o resto da vida, e não percebem quanto tempo eles perdem com seus medos. Falo sem o menor pudor.

Sou assim. Todos os homens são assim.

Em relação ao relacionamento homem/mulher, sempre me considerei um privilegiado. Sempre consegui ver a beleza física feminina mesmo onde, segundo os critérios estéticos vigentes, ela inexistia. Porque todas as mulheres são lindas. Se não no todo, pelo menos em algum detalhe. É só saber olhar.

Todas têm a sua graça. E embora contaminado pela irreversível herança genética que me faz idolatrar os ícones da futilidade, sempre me apaixonei perdidamente por todas as incautas que se aproximaram de mim. Incautas (*) não por serem ingénuas, mas por acreditarem.


(*) - Porque todas as mulheres acreditam firmemente na possibilidade do homem ideal.
E esse é o seu único defeito.”

Quizz!




Um doce a quem descobrir o que há de errado nesta foto.


RESPOSTA:
Ao primeiro olhar, e para os desatentos (o caso das desatentas, é outro problema! :)) ), a cor branca está a destoar, num fundo todo verde. Eu até diria que é tudo o que é verde que ali destoa.

Está a destoar... mas não tem nada de errado. Ai isso é que não tem, posso garantir-vos, se é que não conseguem ver. E basta olhar para aquela "chusma" de puxadores de oleado e como eles se roem todos, e não é propriamente a puxar! Como eu os compreendo.

Agora, o que se passará com aquela primeira "coisinha" à direita?! Será que é gay?

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Bruges - Retorno

Conhecida pela Veneza do Norte, das cidades belgas que conheço Bruges é, para mim, simplesmente a mais bonita.

Com o seu estilo medieval, bem conservado, carregada de história em cada canto, canais românticos atravessados por barcos a motor carregados de turistas, com uma atmosfera alegre, nos dias de sol a capital da província “Flandres Oeste” torna-se ainda mais bonita.

No largo principal, cheio de restaurantes e bares, não resisto a sentar-me para uma refeição, com uma Kwak fresquinha à entrada, normalmente a empurrar umas gambas ao alho.

Trago aqui de novo, agora com mais fotos e nova apresentação das mesmas, o meu olhar sobre Bruges, apresentado a 23.04.2007.

Lembram-se?




Boa semana.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Expandindo o BelgiumTugadois

The International Space Station Expands Again


Passado, presente e futuro ... ... do BelgiumTugadois.

Na sequência do que aconteceu ao meu anterior blog, recebi umas quantas mensagens de apoio à continuação da publicação do trabalho do Agridoce. Umas por aqui (poucas, pouquíssimas, mas sem me causar grande surpresa), outras por outros meios, como e-mail, telefone, etc. Algumas prestando-se a dar ajuda, outras tendo tomado mesmo a iniciativa de o fazer, transmitindo-me de imediato o que conseguiam, incluindo dizer que não havia nada a fazer, onde também eu estava chegando. Outras levantando a voz contra a “censura”, porque por cá teria passado o “lápis azul”. Parece que não fui claro quando afirmei que tinha sido “erro meu”. Não houve qualquer obra de censura, até porque não havia assim tanta intervenção ácida que merecesse tamanha atenção do dito lápis.

Sou, desde que me conheço, de uma curiosidade fanática. A minha curiosidade aumenta na mesma proporção da ignorância. Isso é sabido e é geral. No meio informático é um caldo dramático. Concluí dramaticamente.

O anterior BelgiumTugadois desapareceu pelos meus dedos que através do teclado passaram a minha curiosa ignorância, ou ignorância curiosa (escolham), ao sistema do blog e… PUFF! Apaguei-o. Involuntária mas conscientemente. Parece contraditório, mas não é. Não foi. Estava certinho na minha ignorância que o ia recuperar. Na minha ignorância estou certinho, agora, que já não vou conseguir recuperá-lo. Mas continuo curioso a ver se ainda arranjo solução. Se ela vier... cá teremos o resultado. A minha estranheza é ter conseguido manter o mesmo título e o mesmo nick no blog, o mesmo nome de utlizador e palavra passe, no acesso ao mesmo. Para a minha ciência informática, isto não joga! Deve ser da curiosidade.

Com o desaparecimento do anterior blog (sim, porque este é novo, vá, meio novo), o que mais me custou a perder não foram as minhas postagens. Com mais ou menos palavra, mais ou menos vírgula, guardei quase todos os rascunhos. Rascunhos, porque quase sempre altero o texto depois de o postar. O que mais me doeu, e dói, foi perder os vossos comentários, que se apagaram. De vez. Não os guardava. Pois se estavam tão bem guardadinhos! E o momento em que cada post foi colocado. Dificilmente repetível.

Obrigado em especial ao incansável apoio prestado pelo XISTOSA. E a toda/os os que me deixaram uma palavra.

PASSADO:
Quem leu o que aqui foi sendo deixado por todos nós que participámos, ao longo de quase um ano, leu. Quem não leu ... ...

PRESENTE:
Estou a mergulhar nos erros cometidos (os que noto) e a recuperar da desmobilização. Isto foi uma pancada! Forte!
Tenho estado a preparar o regresso, repescando o que tenho guardado, cozinhando algumas coisas novas ou a apresentar de forma diferente, se o conseguir.
Entretanto, estamos em tempo de verão (quem diria! - dirá a Pitucha, não é?) e de férias. Diminuição de consultas de e de postagens nos blogs, em geral.

FUTURO:
Vai ser um regresso ao passado. A linha será a mesma: genérico, de alma (da minha) e de momento (o meu), ligeiro com a profundidade que for apropriada. Sempre com respeito pelas pessoas, conhecidas ou não, mas nem por isso com as ideias.
Para certas coisas que postei, já nada há a fazer. Há outras que penso podem voltar, sem perder o efeito que tiveram (bom ou mau, conforme a apreciação de cada um), com alguns tempêros novos. Aqui cabe um grande agradecimento ao LOULOUNET, que me deu muitas mãozinhas informáticas. Sempre paciente (e eu sei como é difícil ser paciente em informática!), sempre disponível.

A toda/os um até já.

E boas férias.