quinta-feira, 3 de junho de 2010

De mudança.


O AGRIDOCE passou-se, a partir de hoje (03.06.2010), para o
 UMTUGANATUGA.

Bem-vindos (ou melhor, bem-idos) ao meu novo canto.


Este post tem estado a ser utilizado como alavanca para outras paragens blogáticas, apesar de eu ter indicado que o blogue BELGIUMTUGADOIS já não está activo.
A partir de hoje, deixará de poder ser utilizado para esse efeito.
Quem quiser ver a publicidade às suas páginas, terá que utilizar o meu novo blogue UMTUGANATUGA . (sujeitos a moderação). 

quinta-feira, 4 de março de 2010

“TA PANTA REI”

Tudo flui.

Tudo flui como um rio. E nele é impossível estar-se duas vezes no mesmo local no mesmo estado, assim pensava Heráclito (o de Éfeso), e eu estou com ele.

É tempo de mudança.

O rio que é a minha vida já viu passar por ele águas diversas e em diversos estados: umas tranquilas, aparentemente paradas; outras fluindo numa doce marcha; e outras revoltas, ameaçadoras de fim de viagem. Umas tantas cristalinas. Mas também as teve bastante opacas, quer porque a lama as contaminou, quer porque desceram ao fundo, onde a luz não chega. Passou por óptimas margens que o marcaram e marcarão até ao fim, por outras que nem com muito esforço delas se recordará, e também por aquelas em que faz esforço, em vão, para as não recordar. Enfim, como acontece com tantos outros rios que correm por aqui, ali, além.

Este blogue, que me ajudou a atravessar um leito de 8 anos de rio belga (de facto, renasceu por duas vezes, uma delas, a última, a partir do zero) - nem sempre com o caudal mais adequado, se já de há uns tempos anda por margens demasiado tranquilas, a partir de agora não faz sentido continuar a correr, sequer.

É tempo de mudança.

Talvez reapareça após o meu regresso definitivo a Portugal, com outras roupagens, outro nome, dentro de 2 ou 3 meses, pois tenho que recomeçar nova vida de readaptação às margens de um rio que já naveguei e que o tempo terá moldado.

O Agridoce seguirá viagem com o BELGIUMTUGADOIS, que aqui fica com todo o seu conteúdo em estado vivo, ou simplesmente adormecido. Não o vou apagar. Enquanto a entidade que administra este espaço assim o entender, ele por aqui manterá as suas portas abertas.

Nele deixei mais imagens que palavras. Com aquelas tentei deixar registados espaços por onde andei, mostrá-los a quem por eles passou, ou não. Com estas, expressar alguns estados de espírito, poéticos ou totalmente opostos. Não consegui evitar aquilo que me tinha auto-proposto não fazer, e que era não entrar nos comentários políticos, mesmo que só ao de leve.

Foi bom contar com algumas participações, foi óptimo (re)fazer algumas amizades, foi consolador saber que de todos os cantos do mundo - com incidência para Portugal e Brasil - alguns olhos o vieram espreitar.

É tempo de mudança.

A minha mala já está pronta e a aguardar que lhe deite a mão.

A foz – a foz deste meu rio – está já ali. Não sei se vou deixar um afluente ou se é o mar que me espera. Até lá.

TUDO FLUI.

TA PANTA REI.


(Deixo AQUI as minhas REMADAS em fotos)
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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O pensador ataca de novo.




Fotografar é dar vida a uma realidade que passa a ficar congelada no tempo.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Mais uns olhares de saída. Bruxelas - BE.

Para verem as minhas notas a cada foto (local, etc), façam clique sobre as fotos e, depois de lá estarem, basta passar o rato sobre as mesmas.


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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Filosofia popular

ANTÓNIO Fernandes ALEIXO nasceu em Vila Real de Santo António a 18 de Fevereiro de 1899. Faria hoje, portanto, 111 anos, número bonito para lhe dedicar a minha homenagem.

Com uma ironia poética acutilante, sabia ir beber à sua humilde vida ideias cheias de conteúdo crítico em estrofes de apenas 4 versos.

Admiro este génio algarvio. Por isso aqui ficam algumas das suas obras de arte. Comecemos por um soneto e vamos admirando as quadras, depois.

Ser Doido-Alegre, que Maior Ventura!

Ser doido-alegre, que maior ventura!
Morrer vivendo p'ra além da verdade.
É tão feliz quem goza tal loucura
Que nem na morte crê, que felicidade!

Encara, rindo, a vida que o tortura,
Sem ver na esmola, a falsa caridade,
Que bem no fundo é só vaidade pura,
Se acaso houver pureza na vaidade.

Já que não tenho, tal como preciso,
A felicidade que esse doido tem
De ver no purgatório um paraíso ...

Direi, ao contemplar o seu sorriso,
Ai quem me dera ser doido também
P'ra suportar melhor quem tem juízo.


Quadras soltas

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Vinho que vai p'ra vinagre,
Não retrocede o caminho.
Só por obra de milagre,
Volta de novo a ser vinho.

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'Stá na mão de toda a gente
A felicidade, vê lá!...
E o homem só 'stá contente
No lugar onde não está.

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Não há nenhum milionário
Que seja feliz como eu:
Tenho como secretário
Um professor do liceu.

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De vender a sorte grande,
Confesso, não tenho pena;
Quer a roda ande ou desande,
Eu tenho sempre a pequena.

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Sei que pareço um ladrão...
Mas há muitos que eu conheço
Que, sem parecer o que são,
São aquilo que eu pareço.

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És feliz, vives na alta
E eu de ratos como a cobra.
Porquê? Porque tens de sobra
O pão que a tantos faz falta.

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Quem nada tem, nada come;
E ao pé de quem tem comer,
Se disser que tem fome,
Comete um crime, sem querer.

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Eu não tenho vistas largas
Nem grande sabedoria,
Mas dão-me as horas amargas
Lições de Filosofia.

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P'ra a mentira ser segura
E atingir profundidade,
Tem de trazer à mistura
Qualquer coisa de verdade.

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Que importa perder a vida
Em luta contra a traição,
Se a razão, mesmo vencida,
Não deixa de ser Razão.

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Embora os meus olhos sejam
Os mais pequenos do Mundo,
O que importa é que eles vejam
O que os homens são no fundo.

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Uma mosca sem valor
Poisa c’o a mesma alegria
Na careca de um doutor
Como em qualquer porcaria.

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Fui polícia, fui soldado,
Estive fora da nação;
Vendo jogo, guardo gado,
Só me falta ser ladrão.

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Co'o mundo pouco te importas
Porque julgas ver direito.
Como há-de ver coisas tortas
Quem só vê o seu proveito?

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À guerra não ligues meia,
Porque alguns grandes da terra,
Vendo a guerra em terra alheia,
Não querem que acabe a guerra.

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Não é só na grande terra
Que os poetas cantam bem:
Os rouxinóis são da serra
E cantam como ninguém.

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Ser artista é ser alguém!
Que bonito é ser artista...
Ver as coisas mais além
Do que alcança a nossa vista!

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Nunca gostei de mentir,
Mas faço bem quando minto,
Fazendo a outros sentir
Esp'ranças que já não sinto.

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Para não fazeres ofensas
E teres dias felizes,
Não digas tudo o que pensas,
Mas pensa tudo o que dizes.

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O mundo só pode ser
Melhor que até aqui,
Quando consigas fazer
Mais p'los outros que por ti!

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Até nas quadras que faço
Aos podres que o mundo tem,
Sinto que sou um pedaço
Do mesmo podre também.


António Aleixo, in "Este Livro que Vos Deixo..."

domingo, 14 de fevereiro de 2010

São Valentim

Pelo dia que é.
Pelos dias que foram.
Pelos que ainda se hão-de passar.
Dia lindo como as flores, que é, que foi, que será sempre para namorar.


Que todos os dias do ano sejam de São Valentim.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

De pensador



A internet é um meio que serve para mais rapidamente tirar dúvidas a muitos e para aumentar a ignorância a poucos.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A contra-ciclo


Nestes dias mais conturbados para o bolso da maioria dos portugueses, têm-se ouvido vozes a pedir, ou até mesmo a auto-flagelarem-se, para os ministros reduzir os seus vencimentos mensais, e até na A. R. se pediu para que se corte o 13º mês - o paga-férias.

A contra-ciclo peço, Sr. 1º Ministro, Sr. Ministro das Finanças, NÃO SÓ NÃO REDUZAM, ANTES AUMENTEM OS VOSSOS VENCIMENTOS.

Atenção, não se entusiasmem, ou não me chamem louco. Eu não estou a pedir para passarem a receber mais do que já recebem actualmente.

O que eu peço é mais transparência e moralização.

Avaliem quanto cada cargo público recebe por mês … além do vencimento.

Em telefones fixos e móveis; viaturas com motoristas; cartões de crédito; deslocações permanentes que eram implícitas antes de aceitarem o cargo, quantas vezes objecto de manobras de abuso de lei, etc. e, depois de tudo isso, tornem públicos esses valores e insiram-nos nos vencimentos de cada um dos cargos. Passem a pagar IRS e demais descontos legais sobre os mesmos, de forma transparente, sem criarem nem deixarem que criem artificialismos para mais fugas. Tudo o que se receber com periodicidade mensal devido às funções, passa a ser rendimento de trabalho.

A seguir, façam o mesmo nas restantes instituições públicas, incluindo as empresas públicas.

Após todo o sector público estar moralizado e com moral para exigir, estendam o regime ao sector privado, começando pelas empresas financeiras.

Querem ir para o trabalho e regressar a casa em carro com motorista? Porque não?

Querem viver com telefone colado ao ouvido? Porque não?

Querem ter um bom almoço e até alargado com outras pessoas? Porque não?

Mas paguem do vosso bolso, do vosso vencimento.

Passeiem-se com o povo, para não andarem com os pés no ar e a cabeça não sei onde.

Se é assim com a generalidade dos trabalhadores, porque é que os ministros, os secretários de estado, os directores-gerais, os membros dos gabinetes, os gestores públicos e os administradores privados o não podem e devem fazer? Adaptem-se os vencimentos, apliquem-se as taxas de IRS respectivas e de outros descontos legais, e façam do vosso dinheiro o que quiserem, aliás, como a generalidade dos trabalhadores o faz.

Para as tarefas "oficialmente oficiais", haja um serviço de gestão (devidamente escrutinado) de viaturas e de motoristas especificamente para esses fins. Sempre serão necessárias menos viaturas e menos motoristas e menos horas extraordinárias e menos gastos públicos.

O país está em crise, temos que apertar o cinto, moralize-se a vida do país. Mas de cima a baixo.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Flashes algarvios - PT

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Marina de Vilamoura - Algarve, PT

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Algarve, PT

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Costa Vicentina - Algarve, PT

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Costa Vicentina - Algarve, PT

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Costa Vicentina - Algarve, PT

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Costa Vicentina - Algarve, PT

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Visão distorcida

Andarão cavalos à solta que deixam o país economicamente distorcido?
Cavalo à solta-Consillium

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Calhandrices e coisa e tal e coisa

Foi público que terá havido calhandrices por estes dias em Portugal.

Calhandrices para lá, calhandrices para cá, foram tantas as trocas de galhardetes que se fica sem saber se as calhandrices são dos ministros envolvidos, se do jornalista alvejado.

Este chegou mesmo a afirmar que "só alguém que conhece bem o seu significado é que o usaria" (o termo "calhandrices", entenda-se).

Haja decoro, meus senhores!

Uma conversa que envolve ministros e jornalistas e que vem a público, não pode utilizar termos pouco conhecidos. Ou é para todos ficarmos a saber, ou calem-se.

Senti-me ignorante quando li a palavra e a não reconheci no meu dicionário pessoal (embora, claro, a intuição me dissesse do que se deveria tratar). Mas logo fiquei descansado quando fui à INFOPEDIA e me informaram que a palavra era desconhecida. Que alívio!

Fui pesquisando – que eu gosto de ser pessoa bem informada - e lá consegui saber do que se trata. Posso gabar-me de que já estou capaz de entrar em calhandrices da alta sociedade portuguesa, como qualquer ministro ou jornalista. Estou apto.

Para quem ainda não sabe o que significa a palavra "calhandrice" e a sua origem, poupo-vos trabalho.

Aqui está:

Calhandrice (calhandro + ice) s. f.
Atitude de quem gosta de intrigas ou de boatos. Bisbilhotice, coscuvilhice, mexeriquice.

Calhandro (nome masculino )
antiquado - vaso cilíndrico, espécie de bacio grande, onde se despejam os bacios pequenos.
(De origem obscura).

Gostei da nota "de origem obscura".

Haja decoro, meus senhores!

O país já anda enterrado em demasiados calhandros que até parece ser um calhandro só, não necessita que jornalistas estiquem a corda até o calhandro ficar cheio e lhe caia em cima.

O país não ficará satisfeito que ministros limpem o calhandro da forma como parece estarem a fazê-lo.

Haja decoro, meus senhores!

Calhandrices. Bagh!

sábado, 30 de janeiro de 2010

Neva em Bruxelas


Já andava a ameaçar há uns dias.

Hoje, dizem que é o início de uma semana com ela, a neve.

Cai muito fininha, fofinha, da que gosto e me faz lembrar que é tempo de eu calçar uns esquis.

Ficam uns olhares, apanhados já um pouco tarde do dia, quando o sol, ainda que pouco acalorado, ia aquecendo o boneco, fazendo-o parecer a Torre de Pizza.






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Bruxelas / Cinquentenário - BE

domingo, 24 de janeiro de 2010

Viajando pelo espaço.

Observando a rotação do dia de 10 horas do gigante Júpiter, 11 vezes maior que a Terra ...



... e que, ainda assim, é como se não fosse mais que um micro-átomo observado a milhares de quilómetros de distância, quando integrado no Universo conhecido.



Oh quão insignificantes e passageiros seremos neste moínho triturador de tempo!

(Vídeos copiados daqui)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Mas que tristeza de vida deve ser!


Não sei se prestaram atenção a um artigo saído no dia 12 passado, no caderno Ciência do DN (link) sobre a descoberta de formigas assexuadas.

A mim, que tenho sido bombardeado com uma das novas novelas nacionais – casamento entre pessoas do mesmo sexo – saltou-me aos olhos... porque sim.

Não vou falar deste tema, que tem base na discriminação que essas pessoas alegadamente têm sentido por falta de protecção legal a nível patrimonial quando, após uma união de facto por não ter havido/er a possibilidade de se casarem, surgem eventos que deveriam fazer aplicar as mesmas regras que aos casados, nomeadamente quanto à herança ou partilha de bens. Para mim, formiguinhas à parte, isso será uma “pega de caras” que está a ser feita ao alargamento da instituição "casamento" aos homossexuais. Direi apenas que é uma corajosa pega de caras... feita ao rabo do bicho. Ficará para outra altura este tema.

Adiante.

Basicamente, diz-se então naquele artigo do DN, sob o título: “RARO – Formigas reproduzem-se e vivem sem fazer sexo”, que há uma espécie de formiga assexuada – a “Mycocepurus smithii” – e que, por conseguinte, a manutenção da espécie é efectuada sem o recurso a machos. Aliás, assegura-se que os mesmos são inexistentes.

Mesmo com alguns machos encontrados, aparentemente da mesma espécie, após cuidado exame concluiu-se serem da espécie “Mycocepurus obsoletos”.

Que raio de coincidência no nome que escolheram para apelido desta família que usa machos para se multiplicar! Ao que parece, mesmo obsoletos, ainda restam alguns machos por lá.

À maioria humana resta a consolação de que espécies assexuadas são raríssimas na natureza.

A mim, pelo menos, consola-me.

Só que, agora, jão não posso dizer, com a mesma convicção com que o fazia:

“Até as formiguinhas gostam!”

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

De regresso. Vamos a 2010?

Como vejo 2010 para Portugal: - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Uma esguia esperança tenta entrar pela estreita janela azul de - -
oportunidades que se vai encerrando com nuvens cada vez mais -
densas. Enquanto metade da esperança se mostra negra aos - - -
nossos olhos, a outra metade recebe um envergonhado feixe - - - -
de luminosidade. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Espero que seja esta face a vencer. - - - - - - - - - - - - - - -
Regressei depois de dois períodos de férias.

Um, de 3 semanas, a que me dediquei e que dediquei ao meu computador pessoal, que ele também já precisava.

Outro, de uns quantos dias, que o computador resolveu dedicar-me num gesto de vingança ciumenta pela longa ausência, misturada com laivos de amnésia alzheimeresca propositada (penso eu). Esqueceu-se da password de entrada no sistema, coisa que raramente utiliza. Talvez por isso mesmo.

E com a minha habilidade informática comprovada, nada mais me restou que procurar um médico que o ajudasse. Lá fui e, quando o encontrei, em menos de cinco minutos, o sofrimento a que o computador me submeteu... foi-se. Ah santa ignorância!

Férias de duas semanas ou mais, para mim, soam ou a praia e sol e mar ou a esquis nos pés.

Desta vez, nem uma coisa, nem outra.

Calor para praia... nem imaginá-lo, que não havia condições. Já de neve para apoiar os esquis não posso dizer o mesmo. Apanhei muita, e com muita, onde menos me apetecia vê-la e tê-la: nas estradas.

Enfim, estas acabaram-se. Há que iniciar o novo ano, o da despedida a Bruxelas, logo agora que me estava a dar bem com este país.

Não sei porquê, nem se vos acontece o mesmo, mas parece que o saber-se que se vai perder algo... induz-me um sentir de que até essas coisas menos boas parecem ser excepcionais.

Vou, pois, saborear os últimos goles (entenda-se semanas) deste centro europeu, e prometo (para já sem ser à político) que virei com mais frequência a este canto.

Um agradecimento aos que teimaram em vir bater a esta janela.