sexta-feira, 16 de novembro de 2007

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Viagem espacial


Há uma bola lá ao fundo, suspensa no negro tecto,

Redondinha, azul, cheia de vida !

O homem já quase a matou. Está espremida.

O homem que, neste mundo, é um pequeno insecto.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Apertadinho! UHHH!




Vem hoje no METRO (título de diário disponível nas estações de metro, cá como por aí), uma notícia sobre uma pilha ecológica.

Funciona a urina. Isso mesmo. É o que estão a ler.

Por enquanto, apenas é comercializada no Japão. (Ver AQUI)

Vamos acreditar que é verdade!


Agora... especulando!

Dentro de poucos anos, com o esperado desenvolvimento tecnológico, poderemos ver filas de veículos motorizados a electricidade (de bicicletas com motor eléctrico de apoio, a motas e carros e camiões) aparcados o mais perto possível de cervejarias, depois de se dirigirem aos depósitos de recepção de resíduos de urina, onde retiraram toda a urina já gasta.

Depois, é ver os condutores, de preferência acompanhados de mulheres, a dirigirem-se às cervejarias e a meter uns finos atrás de outros, ou mesmo canecas de cerveja, da marca estudada previamente e que é produtora de urina equivalente à gasolina com mais octanas.

Ao fim de alguns litros de cerveja, se acompanhados de mulheres, os homens começarão a contar umas anedotas, para que as ditas corram direitinhas aos depósitos dos veículos, logo seguidos deles, tentando todos não desperdiçar uma gotinha que seja.

Os cervejeiros terão um lucro triplamente acrescido:

(1) a venda da cerveja crescerá inusitadamente,

(2) a utilização dos mictórios será cobrada (ao segundo ou ao centilitro), com penalização a quem tentar fazer alguma coisa fora do local (isto valerá para aqueles que não terão veículos movidos a pilhas destas, ou que estejam tão apertadinhos que não consigam dar uns passos mais), e

(3) a utilização dos depóstios de resíduos será paga.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Muito rapidinha, a tomar balanço.

OLHARES - - - - - - - -
PARAÍSO


Teu corpo, agora tão perto,
é brisa que me consente
na aridez do meu deserto
a graça duma nascente

Logo a nascente permite
o florescer dum pomar...
(Eu amei-te - mas perdi-te
por começar a pensar...

Às simples evocações
dum possível paraíso,
logo em nossos corações
se delineia um sorriso...)

E teu corpo, inda mais perto,
é brisa que me desmente...
(Sob o sol do meu deserto,
alonga-se uma serpente.)


- - - - - - - - - - David Mourão-Ferreira