quinta-feira, 26 de julho de 2007

Den Helder - Escapadinha - I parte

Este fim de semana passado, precisei de desopilar.

Era um fim de semana muito carregado para ficar entre 4 paredes (não é que esta afirmação seja para levar à letra!).

É certo que havia a festa nacional belga que, ao que parece, poucos belgas sabem porque se realiza, incluindo o seu futuro chefe do governo, que só sabe cantar o hino nacional em flamengo, confundindo “A Marselhesa” com o seu hino quando lhe pedem para o cantar em francês. Bom. Nem sabem porque se realiza a festa e, adivinho eu, nem para quê, que é a minha conclusão lógica.

Mas, para mim, este festejo tem pouco de atractivo, pelo menos no que se apresenta ao normal público (eu gosto de pertencer ao normal público, não sei se já deram por isso). É sempre apresentada com desfiles militares de infantaria, de veículos e de aviões que passam mais ou menos sempre pelos mesmos percursos, para além dos discursos políticos e de circunstância, afinal como acontece na maioria dos países desenvolvidos (sim, porque nos outros, é bem pior). Desde que cá estou, ainda não vi grandes variantes. Pelos ensaios dos aviões nos dias anteriores, adivinho que não a houve este ano, também.

Voltando ao post.

Entre outras razões.

Por isso, como já adivinharam – calculo - peguei em mim e no caminho de ferro e ... “dei corda aos sapatos” até à estação, já com um plano mais ou menos delineado e outro alternativo, meio confuso ainda, que ficará para uma outra vez, e entrei num combóio depois de comprar o bilhete de ida e volta de fim de semana (não havendo o Thalys - o TGV - disponível aos fins de semana, há o Intercidades com preços muito convidativos, desde que se faça a viagem entre sexta e domingo).

Destino principal programado, a “minha” cidade holandesa.

Quê??!!

Não, desta vez não era Amesterdão.

Era mesmo a minha cidade: “Den Helder”. Há tempos que andava para a visitar.

Rota: Bruxelas, Roosendal, Amesterdam, Den Helder, com paragem em muitas outras estações. Foram quatro horas e tal de combóio, para cada lado.

Lá chegado, resolvi dar uma pequena volta pelo centro, deixando o resto da volta para quando regressasse de um outro destino que também estava em pensamento e resolvi concretizar.

Plano furado!

Não tive tempo para voltar a passear a cidade.

O pouco que vi gostei, sem ser extasiante.

A cidade teve, e continua a ter, a principal base da Marinha Real, tendo um quarteirão dedicado a museu dessa área.

Situa-se na província Holanda-Norte, cuja capital é Haarlem, onde se encontra, também a capital do país. O município Den Helder, que tem mais duas povoações, Huidsduinen e Julianadorp, situa-se na extremidade mais a norte da província.

Deixo-vos com algumas fotos, poucas, porque, como disse, saiu-me o programa furado e estive lá pouco tempo. Por isso, junto-as com algumas tiradas do combóio no caminho para ou da dita. Os campos de cultura das flores apresentam-se bastante desfalcados, como era de esperar.

Conto lá ir outra vez, com mais calma. Um dia.




Entretanto, segui para ...

24 comentários:

Anónimo disse...

No dia 21 de Julho 1831 Leopoldo primeiro jurou lealdade à constituição. Desde então celebramos esse dia como dia nacional. Uma revolta contra o rei holandês resultou de novo numa separação do antigo território na altura de Carlos quinto. Para a flandres era isto uma devolução desastrosa, nem todos gostam essa devolução, os holandeses fecharam o rio Escalda e Antuérpia perdeu bruscamente a sua prosperidade recuperada, também um grande parte de Brabant onde se falou a flamenga ficava território holandês. No que se refere a luta linguística, talvez seja para um estrangeiro difícil a compreender mas há uma lei que tem determinado as fronteiras de Flandres e Valónia e Bruxelas como cidade bilingue. Talvez não sabe mas Bruxelas foi uma cidade onde a população só falava o flamengo. Pôde imaginar que os espanhóis ainda ocupavam Portugal e que Lisboa era completamente uma cidade espanhola e o português uma língua secundaria.
Cumprimentos

AGRIDOCE disse...

ALFACINHA,

Quando deixei esta parte do post, perguntava-me se nem desta vez, com esta nota marginal sobre a Bélgica, o voltaria a ver por cá.
Seja bem regressado a este cantinho.

Sim, eu conheço alguma coisa da história da Bélgica, não muito, como é óbvio.
Mas, de facto, não é fácil perceber um Estado com tanta disputa linguística interna, o que, para mim, contém obrigatóriamente algo de politicamente mais relevante. E, no meu entender, é só uma questão de tempo para se saber ao certo o que encerra a, apenas aparente, disputa pela supremacia de uma língua sobre outra (de uma cultura sobre outra), dentro de um só Estado.

Pequena nota.
Quando regressei de férias, na paragem do autocarro 12 Expresso, no aeroporto internacional de Bruxelas, porta de entrada e de saída de muitos milhares de pessoas das mais diversas proveniências, nacionalidades, línguas e culturas, que enriquecem o país, ou pelo menos a Região de Bruxelas-Capital, o horário do mesmo existia em flamengo. Só.
Quantas dessas pessoas serão capazes de entender o flamengo escrito (e falado)?
Abraço e bom resto de semana.

Anónimo disse...

Reagi à sua observação que poucos belgas sabem porque se realiza o dia nacional
-Talvez não saiba mas o aeroporto do Bruxelas situa-se no território flamengo, o serviço dentre o aeroporto ocorre oficialmente no três línguas falados na Bélgica, fora do aeroporto está usado a língua da região como em todos países do mundo. Nunca encontrei os horários na cidade Lisboa numa outra língua que em português. Um dia quero viver em Portugal, então começei estudar português embora possa viver lá sem conhecer a língua mas isto teria falta de respeito para seus habitantes .
Com amizade

AGRIDOCE disse...

ALFACINHA,

- Primeiro, deixe-me agradecer-lhe os seus comentários e admirar-me com a forma como se expressa correctamente em português.

Imagino, vendo-o a escrever assim, que a língua portuguesa é bastante mais fácil de aprender que o neerlandês. Sei, no entanto, que a facilidade tem muito mais a ver com o querer ou a necessidade.

- Seguindo para o tema que introduzi no post e que originou esta troca de ideias, embora o mesmo esteja dedicado a outra matéria.

Acho que estaremos a dizer o mesmo, embora com diferentes nuances.

Concordo plenamente consigo quando diz que alguém que vá residir num país estrangeiro, por maioria de razão se for uma residência permanente, deve, diria mesmo, tem que falar a “língua oficial comum do país” que escolheu para residir e, se se houver uma corrente utilização doutra língua oficial, ou não, na área onde estabeleceu residência, também essa irá ter que falar.
Mais tarde ou mais cedo, ou a(s) fala, ou vai embora. Não aguentará o isolamento.

Dito isto, acho que estamos a dizer o mesmo.

Temos um Estado que politicamente reconhece 3 línguas oficiais – neerlandês, francês e alemão – em que a lei defende e obriga ao uso do bilinguismo (entende-se bem porquê, já lá vou) na Região Bruxelas-Capital (neerlandês e francês), embora em cada comunidade se pratique o unilinguismo.
Para as instituições políticas federais belgas, exige-se a fluência no flamengo e francês (alemão é coisa que só tem relevo na comunidade germânica) e é bastante mais fácil encontrar bilingues entre os neerlandeses que entre os francófonos para desempenhar os cargos políticos nacionais (= federais).

No entanto, em Bruxelas-capital os neerlandeses estão a defender a todo o custo a imposição da sua língua, banindo, tanto quanto lhes é e for possível, o uso de qualquer outra (falo das expressões oficiais, onde se encontram os documentos públicos informativos, como os horários dos autocarros, por exemplo) e, muito em especial, reduzindo progressivamente o francês.

O que é normal, em todo o mundo, é haver uma língua comum a todas as comunidades de um determinado Estado.

É assim que acontece em todos (ou quase todos, não sei se haverá outra excepção para além da belga, daqui a salvaguarda) os Estados com divisão política territorial, seja sob a forma de federalismo ou de regionalismo, ou sem ela, mas em que se utilizem línguas próprias a cada comunidade. Pode haver comunidades linguísticas que usem primordialmente a sua língua entre as pessoas dessas comunidades, mas existe uma língua nacional comum a todas as comunidades, que é obrigatória para todos. Seja uma delas, seja uma terceira língua.

- Vamos à segunda parte.

Porque existe esta prática, para além daquela que é a mais pragmática para todas as pessoas? Porque é através de uma língua comum, mesmo que subsistam outras linguas consideradas oficiais, que se cimenta a nacionalidade.

Daqui a minha admiração sobre a existência e permanência da Bélgica como país, da forma como as comunidades encaram esta disputa de supremacia linguística, da língua da sua comunidade sobre as outras e da não escolha de uma língua como “língua oficial comum do país”, que serviria para todos os cidadãos se entenderem e fazerem endender entre si e que os estrangeiros que pretendessem residir na Bélgica saberiam ser obrigatório aprender em primeiro lugar, para ali sobreviver.

Daí dizer que toda esta disputa esconde outra coisa que virá à tona, não tarda, a não ser que se invertam estas práticas. E não estou a defender que escolham o francês, o neerlandês, ou outra língua, como a comum. Isso é problema que não me diz respeito, porque não sou belga e resido cá temporariamente. Mas não deixo de observar e ter opinião.

- Autocarros no aeroporto internacional de Bruxelas.

Quando a Bélgica escolheu sediar as Instituições Comunitárias em Bruxelas fez uma opção mais profunda que a de simplesmente construir edifícios para arrendar a essas instituições e aos seus agentes. Transformou-a em cidade acolhedora de um cosmopolitismo europeu e mundial que lhe retirava a carga puramente nacional (ou regional). Bruxelas é conhecida, também, como a cidade das malas com rodas. Porque recebe milhares de pessoas por dia, que não são cá residentes, e não v~em cá por vir a Bruxelas, mas porque é cá que existem serviços supra-nacionais. Europeus, a maioria, mas também regionais (Nato, p.ex).
Não devia uma das Comunidades belga tentar obrigar quem cá vem a aprender uma língua que é minoritária a nível europeu, para não falar mundial. Estão a criar resistências desnecessárias à manutenção desta alta produção de finanças públicas e privadas aqui existente.

(Recordo-lhe que em Portugal temos duas línguas oficiais: o português e o mirandês, eleito língua oficial, vá-se lá perceber porquê, para além de ser uma língua - estou a ser generoso na qualificação, apenas para seguir o que politicamente foi aceite - falada, secundariamente, por algumas centenas, poucos milhares concerteza, nas áreas transmontanas.)

Uff! Cheguei ao fim, por agora.

Obrigado por vir a conseguir ler tamanho “testamento” e, especialmente, se o fizer, por corrigir alguma falha, desculpando-a, e por “voltar à carga”, se houver mais “pano para mangas”.

Um abraço.

Anónimo disse...

Caro agridoce,
No que se refere às suas palavras : Não devia uma das Comunidades belga tentar obrigar quem cá vem a aprender uma língua que é minoritária a nível europeu, para não falar mundial.
Na Europa há 24 milhões pessoas que falam o neerlandês clara é uma minoritária mas maior que a minoritária Portuguesa. Há 6 milhões flamengos na Bélgica numa população de 10 milhões. A cidade Bruxelas é a única que tem um estatuto bilingue não para obrigar os outros falar flamengo mas para assegurar os direitos duma minoritária, se calhar para você invisível, porém está presente numeroso. Nas comunidades estão em vigor as leis como está prescrito na constituição. A administração é o neerlandês na flandres, em Valónia o francês. Não posso imaginar que os portugueses anulam o Português como língua oficial no parlamento ou administração europeia. Bruxelas internacional, os horários numa língua inteligível, eu estou de acorda para escolher o Português. Na escala mundial é uma língua falada por muitas pessoas e já foi no século 16 a língua oficial no comércio internacional. Aliás acho a língua materna de Camões a mais bonito idioma do mundo, seria pena que alguns francófilos o recusam falar, ou,recusam entender ao menos as suas lindas poemas só porque seja a língua duma minoritária e por isso inferior.
Com amizade

VdeAlmeida disse...

Caro amigo

Quanto às fotos que estão lá em baixo, vejo-as perfeitamente. Mas o que quer que ilustre este post e o de baixo (creio ser uma espécie de photo-show, não me aparece.
Surge um intervalo em negro a dzer no such photo found. ~
Quuanto ao flickr, eu mesmo tenho uma conta, pelo quue não se poderá relacionar a anomalia com esse site
Um abraço

Gi disse...

Caramba. Os comentários faziam novo post :)

beijinhos

P.S. - (Tua porquê? Porque é a tua cidade de eleição? )

AGRIDOCE disse...

ALFACINHA,

Hipótese:

Se um dia as Instituições Comunitárias e outras organizações internacionais (por causa daquelas) se viessem a instalar as suas sedes em Lisboa-capital (assim chamada para traçar um paralelo, que corresponderia à zona da directa influência da Capital cidade), e nesta Lisboa-capital, antes daquelas instalações, 40% falasse Inglês e os restantes 60% Português (línguas que seriam oficiais, sem haver uma considerada oficialmente como a comum), embora sendo uma hipótese, muito hipotética mesmo, não tenho muitas dúvidas que em pouco tempo, nessa área, apenas uma parte residual falaria o português no dia a dia, excepto quando estivessem a falar entre portugueses ou falantes desta língua. E mesmo assim...

Nisso, os portugueses são os maiores, para o lado positivo e para o lado negativo da questão.
É apenas a minha opinião, claro.

Língua que, concordo consigo, é uma ferramenta maravilhosa para produzir poemas (e não só), seja em forma de verso, seja em forma de prosa. Pena que a musicalidade da mesma, quando falada, não corresponda à escrita.

Dito isto, concluo esta nossa bela troca de pontos de vista, dizendo que chegámos ao ponto em que dificilmente nos aproximaríamos muito mais, essencialmente porque este espaço não seria o melhor para continuar esta troca de ideias.

Mudando de assunto.
Com a perda do anterior blog, perdi tudo o que nele constava. Fui reconstruindo este mas, reparei hoje, falta o link "ALFACINHA" nos "meus caminhos preferidos".

Falha de que peço desculpa e que será, de imediato, reparada.

Concluo agradecendo-lhe estas suas intervenções, esperando que continua a intervir sempre.

Abraço.

AGRIDOCE disse...

YARDBIRD,

Mas que grande trabalhêra, hóme!!

Importas-te de me dares o fedd-back agora?

Já chegas às fotos, pelo slideshow directo do blog?

E se não, pelo link que deixo ao fundo do texto de cada um deles, consegues?

Obrigado pela tua informação, que será preciosa.
Penso que não aconteceria(á) só a ti, mas minguém mais me informou.

Para mim, que como sabes sou um perito informático :), o problema prender-se-á com a capacidade do processador de cada computador para gerir tantos slideshows em simultâneo. Se assim fôr, como penso ir aumentar muito essa forma de expôr as fotos, vou ter que alterar isto.
Já estou a pensar como e até já está ensaiada uma solução, para já só a pensar em ti. Diz-me pois, se funciona.

Abraço.

AGRIDOCE disse...

GI,

P.S. - (Tua porquê? Porque é a tua cidade de eleição? )

AH! AH!

Se revelasse... lá ia ao ar o suspense.

Mas noto que foste a única pessoa a levantar a questão.

Beijinho

Ci Dream disse...

que bela escapadinha...:)

beijos incomuns da ci

Anónimo disse...

Agridoce,
estou hà quinze dias emigrado a setessentos kilometros de casa, e vim agora por acaso, ao cybercafé ver mails, e passei por belgiumtugadois.
A historia da Belgica é muito interessante.
Quando eu estive, hà três anos em Gagnières (Sul da França, perto da Italia), so se festejava uma festa nacional...a belga! De facto, naquela epoca hà mais belgas do que francêses, por isso bebe-se cerveja belga, come-se gastronomia belga.
Não entrando, na discussão sobre as linguas, o espanhol não é uma lingua, falando se em Espanha a lingua de Cervantes, O CASTELHANO, como na Italia se fala Veniciano, e não italiano, que nunca foi nenhuma lingua. De resto hà pouco tempo ainda ninguém falava chinês, por isso disia-se " isso para mim é chinês", e jà não são poucos aqueles que falam ou entendem mandarim-lingua falada em Pekim- porque jà é uma economia importante, mas hà muito mais linguas na China, e nem todas são faladas por estrangeiros.
Eu falo Francês, e é um idioma que me faz vibrar apesar da minha lingua natal ser a de Camões, mas sei que se uma lingua não é ensinada na escola, pouco a pouco ela perde vitalidade e acaba por morer. Foi assim o caso de muitos idiomas regionais em França. Por esta razão entendo a disputa dos belgas todos por seu idioma, mas a verdade é que qualquer pais tem uma lingua comum a todos os cidadãos.
Den Helder não é a sua cidade, mas a minha! Bom, bom, agora que jà pisou o chão dessa provincia é mais sua que minha, mas vou me vingar, e pisar mais..
Abraço
HMB

VdeAlmeida disse...

Amigo Agridoce

O slideshow continuuo sem ver, mas através do link já consigo.
No entanto, e ainda em relação ao slideshow não sei o porquuê de se negar, eheheh. O pc não é tão mau como isso, é um HP centrino duo com 2x520 de memória Ram, portanto parece-me suficiente. Agora, eu é que sei mesmo muito pouco sobre isso e posso estar enganado.
Bom, mas o importante é que vi as fotos. espectaculares, nomeadamente a sequência das gaivotas

Um abraço

Vic

Gi disse...

É que eu leio ...:)

Anónimo disse...

Brussel era na altura uma cidade onde todos os habitantes falavam o flamengo. Se consultaria os arquivos da cidade vá constatar que os manuscritos estão escritos na língua flamenga. Ao longe do tempo a língua local deve vergar - se sob o peso da burguesia francófilo e outros à procura por trabalho. Uma evolução inevitável talvez, pois, os locais não tinham a força para se proteger de tanta supremacia. Uma cidade cresce, também inevitável mas agora estão ameaçados as aldeias flamengas em volta para perder seu carácter flamengo por causa uma comunidade francesa mais a nova comunidade de diplomatas internacionais que não dão conta das leis dum país. Os flamengos em volta de brussel pagam também impostos para desfrutarem dos serviços urbanos como no caso de emergência pode consultar um médico especializado no hospital. Se têm um pouco sorte encontra um doutor que percebe qual são as suas queixas medicais.
Cumprimentos

AGRIDOCE disse...

CI,
Minha querida amiga de longa data!
Bem revinda.
Ainda bem que gostaste. O mais caro é chegar cá. Depois, como se está no centro da Europa, há mais facilidades.
Vai pensando nisso, se gostas de viajar pela Europa.
Bjs

AGRIDOCE disse...

HMB,
700 Kms? É um bocadito.
Aceito que Den Helder seja, também, a tua cidade. Acho mesmo que será a de muitos mais. Só eu conheço uns quantos.
Abraço

AGRIDOCE disse...

GI,
Vê-se que lês, claro.
Quero acreditar que há, pelo menos, mais um visitante que lê :)))
Olha que decifrar a charada, até que nem é difícil. Por isso, não te vou dar nenhuma ajuda. Nenhuma mais do que aquela que já está exposta, e muito.
Beijinho

AGRIDOCE disse...

ALFACINHA,

Como as Instituições que estabeleceram sede em Bruxelas estão a prejudicar tanto a Bélgica (não é a primeira vez que ouço dizer isto por belgas-flamengos), que tal organizarmos um lobby para que todas as organizações internacionais aqui estabelcidadas saiam rapidamente de cá?

Ouvi dizer que já houve alguns Estados Membros a propôr isso, mas que o Estado Belga não deixou sair ninguém. Deve ser por ser masoquista e gostar de perder dinheiro e cultura. Só pode ser, a partir das suas ideias.

Proponho que formemos um movimento de pressão para que se mudem para o Alentejo, perto do aeroporto de Beja, dos campos de golfe, da albufeira do Alqueva (que até dá para praticar desportos náuticos), com o futuro TGV a passar ao lado, praias das melhores da Europa a meia hora de viagem, muito silêncio e muita paz, produzidos pelas paisagens dos montados alentejanos, etc.

Tudo construído de raíz, em prédios com altura não superior a 3 pisos acima do solo, com as melhores técnicas de desenho e materiais amigos do ambiente e, até avanço, com o Estado Português a suportar a construção da urbanização e, depois, os prejuízos que isso daria.

A base política de força seria:
Rotatividade das sedes das Instituições Europeias a cada 60 anos.
Condição: ninguém falaria alentejano :))

Vamos nessa?

Ai Europa, Europa, como vai a tua União, que ainda nem sequer chegou a existir.

Um abraço.

Anónimo disse...

Caro Agridoce,
Não percebe a sua repugnância pelo facto que os horários ou a administração dum país seja numa língua não inteligível para você. É obvio que isto dá problema para os visitantes estrangeiros. Não obstante Brussel é uma cidade bilingue. As instituições europeias possuem 25 mil empregados. Nem todos vivem na cidade, nem todos têm a possibilidade viver nas residenciais de luxo no território flamengo, onde infelizmente as regras vigoram dum país federal e independente na união europeia. Ninguém obriga esses funcionários apreender uma língua que tem o nível duma língua camponesa mas também ninguém obriga um país de degradar a língua dos habitantes por uma língua internacional para agradar os numerosos funcionários. É evidentemente, os flamengos belgas andam com orgulho pelo facto que Brussel é o capital da Europa e acolhemos todos. No entanto, ninguém obriga esses funcionários apreender uma língua que tem o nível duma língua camponesa mas também ninguém pode obrigar um país de degradar a língua dos habitantes por uma língua internacional para agradar os numerosos funcionários. Aliás, os belgas flamengos possuem a flexibilidade linguística suficiente a respeito das línguas estrangeiras que os francófilos não têm.
Diga-me, quem não encontra dificuldades linguísticas nas metrópoles como Londres, Paris, Roma, novo York ou mesmo Den Helder. Um livrinho dicionário na bolsa ajuderá.
Quero agradecer agridoce para as suas respostas e comentários nas minhas reflexões em português imperfeito.
Com amizade

AGRIDOCE disse...

YARDBIRD,
O teu computador é centrino duo?
Isso quererá dizer que tem dois séculos? Avançado para a época, não? :)))

Ainda bem que já consegues ver, seja de uma ou outra forma. Agora, até já há mais opções para as ver.
Mas que é estranho não conseguires ver o slideshow directamente no post, é.
Abraço

AGRIDOCE disse...

ALFACINHA,
Escreve o português de forma perfeitamente inteligível. Uma ou outra palavra que possa fazer arregalar os olhos, logo é clarificada pelo contexto.
É sempre bom vê-lo por cá.
Abraço

Anónimo disse...

Maïca

A propos de la Belgique, je vais apporter mon commentaire.
Bruxelles et ses 19 communes est physiquement sur le territoire du Brabant Flamant. L'électeur des 19 communes de Bruxelles peut voter pour un parti flamant ou un parti francophone.

Les arrondissements de Halle et de Vilvorde sont sur le Brabant Flamant, l'électeur peut voter pour un parti francophone ou un parti flamant. Donc un francophone peut voter pour un parti francophone.

Wavre, Brabant Wallon, un électeur ne peut voter que pour un parti francophone. Un flamant à Wavre ne peut voter que pour un parti francophone.

Dilbeek et Sint-Pieters-Leeuw, entre autres appartiennent à l'arrondissement de Halle.
Overijse, Zaventem appartiennent à l'arrondissement de Vilvorde.

Historiquement Dilbeek et Overijse étaient habités par des paysans flamands qui ont vendu à des francophones qui sont actuellement installés sur ces communes.

J'espère que ceci peut expliquer déjà certaines choses concernant la question linguistique à Bruxelles, Halle, Vilvorde.

AGRIDOCE disse...

MAÏCA,

Obrigado pela visita e pelo comentário.
É um bom "apport" para se conhecer a divisão administrativa de Bruxelas e as razões históricas da questão linguística.

Este cantinho estará sempre aberto aos teus comentários.

Bjs.