domingo, 21 de outubro de 2007

Bruxelas. Vai mais uma voltinha?

Vamos dar mais uma voltinha por Bruxelas?

Sim?!

OK.

Quando se fala de Bruxelas, como sabemos, estamos a falar de uma, mas também de várias coisas, embora todas interligadas.

Não me vou substituir à Wikipédia ou outros sites, estejam descansados, pois também lá tive que ir beber. Vou apenas sumariar alguns pontos que, penso, podem ser interessantes.

Falamos de Bruxelas para nos referirmos à cidade (Bruxelas-cidade), que é um dos municípios da Região Autónoma Bruxelas, ou ainda à capital da Federação Belga, à capital da Comunidade Flamenga, ou para nos referirmos à “capital da União Europeia” (Bruxelas-Capital), uma das três que fazem parte deste mosaico politicamente complexo, pois a Federação Belga é, ainda, composta por três Comunidades (linguístico e culturalmente diversas).

São regiões (equivalentes a estados federados), a Flamenga, a Valã e a de Bruxelas-Capital, cada uma com um governo e parlamento próprios.

Existem as Comunidades Neerlandesa, Francesa e a Germanófila.

Geograficamente, as duas últimas estão na Região Valã.

E, ainda, as regiões linguísticas: a região da língua francesa; a região da língua néerlandesa; a região bilingue de Bruxelas-Capital e a região da língua alemã.

Inserida no território histórico da Região Flamenga (Brabant), a Região Bruxelas-Capital tem, também nesta perspectiva, um estatuto especial.

As Comunidades têm competências exclusivas em matéria de ensino, cultura, saúde, apoio social e o emprego da língua (esta última, não se aplica à Região de Bruxelas-Capital, onde a língua francesa é, cada vez menos, a mais utilizada).

Imaginam uma confusão destas em Portugal?

Confusão política, jurídica, económica, etc?

Já teria havido tantos murros e pontapés e tiros, que só os portugueses que se tivessem protegido com a emigração ainda conseguiam estar com o céu da boca quente!

Por aqui, embora já há cinco meses se aguarde por um governo, só se ouvem sussurros de algumas lambadas com luvas, nem sempre de pelica, e ameaças (à surdina) de que a coisa pode fazer esfriar o céu da boca a muita gente, se não torcer para um dos lados. Democracia!

Há, depois, um outro tipo de divisões administrativas idênticas às nossas: as províncias (? – sim, entre nós é figura que não se sabe muito bem se ainda existe ou se já acabou) e as freguesias.

Bruxelas apenas tem o seu território dividido por comunas (municípios, mas que mais me parecem as nossas freguesias em Lisboa), ao contrário das outras duas regiões. Dezanove comunas, ao todo.

Aqui, chego “aos meus finalmentes”.

No mapa que apresento podem ver onde se situam e a sua área proporcional (relação entre elas).

Mapa das Comunas de Bruxelas

Região de Bruxelas-Capital / Freguesias (Communes)

-1 - Bruxelas-cidade

Esta é a "commune" (comuna ou município) mais importante de todas as que existem na Bélgica, pelo menos desde que eu vim para cá :).

Desde há uns anos que começa a recuperar do abandono a que chegou pela perda de uma grande parte dos seus habitantes para as periferias, transformando-se os seus espaços em edifícios de serviços ou, pura e simplesmente, em espaços devolutos, com tudo o que isso tem e trás de decadente.
É a parte mais conhecida dos “turistas temporários de mala com rodinhas” e está dividida em seis áreas claramente distintas:
- O Pentágono (no centro da cidade, constitui a sua parte histórica. O edifício camarário e a sua praça mundialmente conhecida e multi-bilionarmente palmilhada por pares de pés de todas as nacionalidades, a Grand Place, etc.);
- Laeken (aí se desenrolou a Exposição Universal de 1935, onde também se localizam, entre outras coisas, o Atomium, o Estádio de Heizel (Heysel), embora mantenha uma certa ligação à vida semi-rural;
- Neder-over-Heembeek;
- Haren;
- O Eixo sul de Louise-Roosevelt (com os tradicionais chalés de um/dois ou mesmo três andares, e o “Picadeiro comercial de luxo” cá do sítio);
- O quarteirão europeu (Léopold, Schuman e diversas praças)

-2 - Jette
Considerada o Pulmão da cidade, por aí se situar a reserva natural de Poelbos. Também aí se encontra o Parque do Rei Balduíno.

-3 - Ganshoren
Antiga zona de campos agrícolas, onde ainda se podem ver alguns, já foi território de Jette. O Pântano de Ganshoren deu-lhe o nome, e aí se encontra uma reserva natural, rica em espécies ornitológicas.

-4 - Berchem-Sainte-Agathe
...

-5 - Koekelberg
Tem, como ponto central de atenção, a Basílica de Koekelbergh, dedicada ao Sagrado Coração, considerada a quarta maior do mundo.


-6 - Molenbeek-Saint-Jean
A “Pequena Manchester belga” teve outrora uma intensa actividade insdustrial desenvolvida ao longo do canal e da linha férrea.


-7 - Anderlecht
Muito urbanizada, mas mantendo muitos espaços verdes.
Tem, como ponto central de atenção, a Casa de Erasmo de Roterdão (Érasmus Desiderius Roterodamus), museu comunal dedicado ao célebre humanista, na casa que foi do seu amigo Pierre Wichman, e onde viveu por cinco meses, em 1521.


-8 - Forest
A fonia do seu nome não engana!
Comuna verde, onde se pode passear pelos Parc Duden, Parc de Forest, Parc de l'Abbaye de Forest, Parc Jacques Brel, Parc Abbé Froidure e pela zona de Bempt (= pradaria).
Para se apreciar edifícios Arte déco e moderna.


-9 - Uccle
"É uma comuna com uma boa qualidade de vida: casas muito bonitas, bastantes espacos verdes e servicos e comércio de qualidade." (contributo de MRP)

10 - Saint-Gilles
Ponto de referência: a Estação do Sul (Gare du Midi).


11 - Ixelles
Onde se situa o Parlamento Europeu. É considerada a “comuna” dos artistas. E agora, sem qualquer cinismo, é a parte onde, historicamente, assentou praça a comunidade portuguesa. A maioria, claro.


12 - Watermael-Boitsfort
Tem uma grande área coberta pela “Floresta de Soignes” (38% da floresta).


13 - Etterbeek
Onde se situam os “campus” universitários da ULB e da VUB.


14 - Saint-Josse-ten-Noode
A mais pequena comuna, mas com maior densidade populacional. Aqui se concentra a maior parte da população turca de Bruxelas, embora estejam presentes diversas gentes e culturas.
Ponto de referência: o antigo Jardim Botânico.


15 - Schaerbeek
"É a comuna da comunidade muculmana por excelência. Tem fantásticos exemplares da arquitectura art nouveau."
(Contributo de MRP)

16 - Evere
...

17 - Woluwe-Saint-Lambert
Aqui se encontra um dos melhores centros comerciais, que tem a oportunidade de me ver muitas vezes. Nem muito grande, nem muito pequeno. Faz-me lembrar o Fonte Nova, em Lisboa.
É uma freguesia interessante. Se fosse hoje, tentava viver por ali.


18 - Woluwe-Saint-Pierre
Sede de muitas embaixadas e consulados.
"Em WSP destacaria a área de Stockel que parece uma pequena vilazinha dentro da cidade (até cinema, daqueles só de uma sala, tem)." (Contributo de MRP)

19 - Auderghem
...


17 comentários:

Anónimo disse...

La política belga es muy compleja y difícil de entender fuera de este además pequeño país.
Por eso en el mundo entero se conoce el ¨compromis à la belge¨ o como una política alternativa puede ser también complementaria — e vice-versa. Una solución que satisface todos los protagonistas.
Maïca

MRP disse...

muito giro e parabens pelas fotos ali am baixo.
acrescentos meus: uccle é uma freguesia com uma boa qualidade de vida: casas muito bonitas, bastantes espacos verdes e servicos e comércio de qualidade.
Schaerbeek é a freguesia da comunidade muculmana por excelencia. Tem fantásticos exemplares da arquitectura art nouveau.
os woluwe's sao também as minhas freguesias preferidas. em WSP destacaria a área de Stockel que parece uma pequena vilazinha dentro da cidade (até cinema, daqueles só de uma sala, tem).

Anónimo disse...

Aprender até morrer

sabia eu lá das freguesias de Bruxelas/Capital

eu

nem as de Lisboa sei.

Mas com muito interesse.

Brigada, viu?

Beijinho

Anónimo disse...

Caro amigo
Sou belga que traz o coração ao lado esquerdo mas também sou flamengo e por isso quero apurar alguns pormenores da sua explicação. Mas primeiro gosto de dizer que estou impressionado pelo facto que tenta esclarecer aos leitores o pântano linguística que se chama Brussel /Bruxelas.
No entanto a comunidade germanófila não pertence geograficamente à região Valã porque era território alemão e servia depois da grande guerra como indemnização para os danos que Bélgica tinha sofrido da ocupação. A capital de flandres que brussel é ,não está inserido pela região de Flandres mas sofre sob a extensão da cidade e, a francofilia ameaça a continuidade da vida cultural e social dos flamengos.
Molenbeek sint Jan ,Forest = Vorst ,Uccle =Ukkel ,Saint Gilles =Sint Gilles ,Ixelles =Elsenen ,Watermael boitsfort =Watermaal bosvoorde.etc.
É difícil explicar a sensibilidade linguística do problema por isso,
Uma anedota, o ano passado estive no café" brasileira" em Lisboa. Como de costume, a sala estava bem lotado de estrangeiros, um casal português sentado ao meu lado indignou se pelo facto que o empregado dirigiu a palavra a eles em inglês como se fossem estrangeiros.
Dou -me conta que o assunto tem pano para mangas mas quero ainda mencionar que mesmo a independência da Bélgica (uma iniciativa dos Valões) custasse a Flandres uma parte de território das províncias Brabanto e Limburgo aos Holandeses.
Com amizade

Carlota disse...

Muito interessante.
Quanto a centros comerciais (uma das minhas especialidades), há um bonzinho em Anderlecht (chama-se Westland, se não me engano). Vou lá às vezes para variar dos outros dois. :)

AGRIDOCE disse...

MAÏCA,
Claro, o compromisso à Bruxelas dura, e dura, e dura...
Hoje li que o novo governo deve nascer lá para Novembro/Dezembro.
Bjs

AGRIDOCE disse...

MRP,
Obrigado pelo complemento de informação, que espero os visitantes venham ler.
Talvez um destes dias a passe para o post, com os devidos créditos, é óbvio.

AGRIDOCE disse...

MARTA,
Obrigado pela passagem por este "burgo".
Este post foi pensado para cá deixar algo da cidade onde tenho estado a passar o meu tempo e, também e talvez acima de tudo, porque muitos dos visitantes que tenho das Américas (Brasil em 1º lugar) cá venham ter por pesquisarem coisas de Bruxelas (fotos, línguas, etc).
Irei deixando mais uns posts sobre estas paragens.
Bjs

AGRIDOCE disse...

Caro amigo ALFACINHA,
O mosaico linguístico da Bélgica é bem mais complexo do que eu deixei no post, eu sei, ou penso que sim.
Seria complicar demasiado falar também das outras línguas que são das famílias base:
- o flamand / néerlandais na Região da Flandres (onde também se fala o brabançon, em Brabant(s), e
o limbourgeois, em Limbourg);
- o francês do outro, na Valónia (onde também se fala o picard, em Hainaut, e o luxembourgeois, em Luxemburgo;
- e ainda uma minoria alemã nos territórios que estão ligados à Bélgica por razões históricas.
Aqui é que parece não ter feito bem o meu trabalho de casa.
Parti do princípio que esta Comunidade estava integrada na Região Valã e, desde que assim memorizei, só com uma "varada" na cabeça (que agradeço), foi fazer a pesquisa.
Pois, afinal, é um Estado Federado da Bélgica, composto por dois Cantões, o de Eupen, a norte, e o Eifel, a sul.
As minhas desculpas e aqui fica a reposição da, espero, realidade.

Quanto a Bruxelas-Região, tudo me diz que é uma região que fica dentro do actual território da Região da Flandres, embora seja autónoma. Mais apropriadamente, fica no Brabant flamand.

Só lhe fica bem ter a "nacionalidade" belga no coração, o meu respeito por isso, e que defenda a sua cultura flamenga.

O que a mim não é fácil de compreender (e a realidade parece estar a provar que não é fácil resolver), é a coexistência de tanta cultura nacional, com territórios mais ou menos bem definidos, sob uma mesma bandeira nacional.
Nesta Europa, não é caso único, nem todas por razões ligadas às I e II Guerras.
Mas aqui, na Bélgica, para um cidadão dum Estado-Nação com fronteiras definidadas e língua única (ou quase) desde quase o seu nascimento, há muitos séculos, não é fácil de apreender.

A anedota:
um português, dirigir-se a portugueses, Portugal, falando outra língua... só se pode aceitar sem algum sentimento de revolta se o ambiente geral o induziu em erro.
No "Allgarve", isso é fácil acontecer. Umas vezes, acontece involuntariamente, outras, nem por isso. Daí, durante muitos anos, terem perdido muitos clientes nacionais.
Foi um prazer tê-lo por cá e um agradecimento pelas informações complementares.
Os meus cumprimentos.

AGRIDOCE disse...

CARLOTA,
Bem vinda.
Não conheço esse centro comercial.
Vou lá dar um salto na primeira oportunidade.

xistosa, josé torres disse...

O que se aprende e apreende por aqui.
Deixei secar a soda cáustica e ando fugido.
Até as postagens podem servir para engrandecer um blog.
Mas este tem que ser enorme, para abarcar o grande.
Parabéns, apesar de não ser admiração, mas uma constatação.

Gi disse...

Já andei por aqui ante-ontem a deliciar-me com as tuas palavras e as tuas imagens. Gostei das de superfície mas apreciei por demais as do metro. Fiquei contente de não ter escrito nada anteriormente. Deu para vir cá e estar entretida com a leitura dos comentários que vão por aqui a cima enriquecedores sem dúvida.

Beijinhos

(reabri 2 blogues que estavam em banho Maria. As noites de insónio e o cansaço dão-me para isto (gosto de contrariar o cansaço e arranjo sempre mais alguma coisa para fazer. Há 3 dias que as visitas estão atrsadas..peço desclpa por isso)

Anónimo disse...

Caro agridoce, admiro o seu talento para dialogar com um intelecto franco. O brabantino fala se em (Bruxelas, Antuérpia, Eindhoven, Lovaina)
A origem do padrão neerlandês
"Hebban olla vogala nestas hagunnan,
hinase hic enda tu, wat unbidan we nu"
("Todas as aves começaram a construir ninhos,
salvo eu e tu, do que estamos à espera")
Esta frase foi escrita por um monge apaixonado quando, algures no início do século XII, experimentou a sua pena. Não é a frase mais antiga em antigo neerlandês mas sim a mais célebre, que foi provavelmente escrita no dialecto flamengo ocidental daquela época
Cumprimentos

AGRIDOCE disse...

XISTOSA,
Não devias, ou pelo menos, não esperava, ficar com soda cáustica a precisar de secar.
Compreendo que talvez não o tenha feito da melhor forma, mas só porque vieste agora lembrar a soda.
Com estes posts, também vou aprendendo, como se tem visto pelo que vai ficando pelos posts e comentários.
Apesar de por aqui andar há tempo mais que suficiente para já saber mais, outras coisas ocupam o tempo e o espaço da massa cinzenta disponível.
Inté.

AGRIDOCE disse...

GI,
Já dei uma volta pelos blogs reabertos, novos para mim.
Atrasos? Que falar de mim!
Mas o meu tempo não tem dado para mais.
Beijinhos

AGRIDOCE disse...

ALFACINHA,
Agradeço as palavras que me dirige e que merecidamente lhe retribuo.
No entanto...
... Lá terei eu que vir de novo às Regiões e Comunidades e línguas.
Do pouco tempo que me sobra, dei uma voltinha por outros sites que não aquele que me levou a tirar aquela ideia de um Estado federado germânico na Bélgica.
Há, de facto, territórios germânicos na Bélgica, isso é do conhecimento comum, bem como as suas razões históricas, mas uma coisa é o peso da tradição dos povos, outra a realidade das regras aceites e em vigor (quase sempre, o tempo vem a dar razão aos primeiros).
Sem entrar em todos os aspectos complexos da realidade belga, a Comunidade Germânica da Bélgica está integrada na Região Valónica, tal como eu tinha afirmado ao início.
De facto, está integrada (os dois Cantões bem como outras duas pequenas comunidades separadas) na Província de Liège, que é uma das províncias da Região Valã.

A Constituição Belga, logo ao início, regula a composição da Federação nos termos seguintes (cito apenas o relevante):

"Art. 1
La Belgique est un État fédéral qui se compose des communautés et des régions.

Art. 2
La Belgique comprend trois communautés :
- la Communauté française,
- la Communauté flamande et
- la Communauté germanophone.

Art. 3
La Belgique comprend trois régions :
- la Région wallonne,
- la Région flamande et
- la Région bruxelloise.

Art. 4
La Belgique comprend quatre régions linguistiques :
- la région de langue française,
- la région de langue néerlandaise,
- la région bilingue de Bruxelles-Capitale et
- la région de langue allemande.

Chaque commune du Royaume fait partie d'une de ces régions linguistiques.

Art. 5
La Région wallonne comprend les provinces suivantes :
- le Brabant wallon,
- le Hainaut,
- Liège,
- le Luxembourg et
- Namur.
La Région flamande comprend les provinces suivantes :
- Anvers,
- le Brabant flamand,
- la Flandre occidentale,
- la Flandre orientale et
- le Limbourg."
(fim de citação)

Não há, pois, lugar a outras divisões político-administrativas.
Embora compreenda, pelo que tenho visto e lido, que aqueles territórios e comunidades tenham especificidades bem mais distintas que as outras. "Bem mais", porque distintas, na Bélgica, há mais. Muitas.

Para quem quiser, este site é também bom para ler:

http://www.tlfq.ulaval.ca/AXL/europe/belgiqueger.htm

Em Bruxelas, para além das línguas oficiais, tal como vêm descritas na Constituição, os "Zinneke" falam o "brusseleir", dialecto miscegenado, e há toda a outra população da vida económica ligada aos serviços, estrangeiros na sua maioria, em que o inglês tem uma fatia principal no dia a dia. Mas pode-se ouvir, em cada esquina, bar, comércios, etc, várias línguas.

Mais uma vez, o meu agradecimento por estas oportunidades que me dá em ir aprofundando os meus conhecimentos sobre este país que, tal como tem vindo a publicar no seu blog, tem muitas ligações históricas, incluindo as de sangue, com Portugal.

Os meus cumprimentos.

xistosa, josé torres disse...

Os meus filhos estiveram na Bélgica e , uma que está casada e o melro, mais velho, querem aí voltar.
Tiveram azar ...
O que aprendi aqui no BelgiumTugadois, chega-me ...
Não anseio a felicidades muito grandes!
Obrigado AGRIDOCE!