terça-feira, 21 de julho de 2009

O dia 21 de Julho - em 3 momentos

1º Momento:

Hoje é o Dia Nacional de Guam, que é uma ilha no meio do Oceano Pacífico, a maior na Micronésia.

Vivam os “Chamorros” (naturais da ilha).

Guam foi espanhola, quando o português Fernão de Magalhães, às ordens de Castela, chegou a esse paraíso; foi americana em finais do século XIX; na II. G.G. foi invadida e ocupada pelos japoneses; e a 21 de Julho de 1944 os americanos voltaram à ilha para reocupá-la, daí o seu dia nacional.

Tem um estatuto híbrido: não é um estado federado dos E.U.A.; não é considerado como uma possessão (em “português pouco politico”, quer dizer, colónia); tem pois o estatuto de território não incorporado, mas sob jurisdição dos E.U.A., o que é outro eufemismo para a mesma realidade, penso.

GUAM é, também, nome de uma organização internacional de cooperação entre a Geórgia, Ucrania, Azerbeijão e Moldávia.



2º Momento:


Hoje é, também, o Dia Nacional da Bélgica.

Desde 1890 que é assim.

A 21 de julho de 1831, o primeiro rei belga, Leopoldo de Saxe-Coburgo, jurou fidelidade à Constituição e comprometeu-se a manter uma monarquia constitucional e parlamentar, marcando o início da Bélgica como país independente.

Não sei se pelas adicionais medidas de segurança ( o atentado deste ano à família real do país vizinho – Holanda, terá influenciado o acréscimo dos receios), ou simplesmente por me ser impossível romper pelo pequeno espaço deixado à multidão acumulada (que quanto a mim este ano foi menos que nos anos anteriores), não consegui ir até um ponto que me permitisse fotografar o momento da passagem do desfile militar pela tribuna real. Desisti. Mas ficam alguns olhares, onde a parte militar é prato forte e os "momentos militares veteranos", os que mais me fixaram.








3º Momento:



Que nestes dias me deixa, desde há alguns anos, com pouco espírito para festas.

Um dia, há-de acontecer-nos a todos. É a lei natural da vida.

Para ti fica esta flor.

4 comentários:

Fernanda disse...

Gostei de recordar o que apenas ouvi pela rádio há 40 anos, tinha 16 anos e fiquei fascinada com o feito histórico. O tempo passou tão rápido que me parece ter sido ontem a chegada do homem à Lua. Muito boa a informação amigo, bem temos mais 40 anos de sabedorias...
Beijinhos para os dois

AGRIDOCE disse...

Olá FERNANDA.

Foi "ontem" que ele deixou a "pegada" na poeira lunar.

Daqui a 40 anos, quero ser poeira lunar, terráquea, marciana, ou outra música qualquer :-)))))

Aceites os beijinhos, que agradeço, e vão de volta.

Anónimo disse...

Em vez de equipamento de guerra apreciava ver o rosto dos belgas perante o "poderio" militar do seu país, interrogando-se, certamente, sobre a utilidade de tais investimentos.

AGRIDOCE disse...

Anónimo total.

Pelos rostos dos belgas, portugeses, e de todos os outros povos do mundo, seria difícil ver essas interrogações, não é?

Eu, que também me pergunto para que se gastam tantos recursos para impor interesses matando pessoas - dificilmente para se defenderem dos impositores dos mesmos - que geralmente só atacam quando têm, ou pensam ter, a certeza da vantagem e da vitória, penso que, no caso da Bélgica será um dos caldeirões que ainda vai funcionando para manter unidos flamengos, valões e germanófilos sob a mesma bandeira, quiçá ajudando a formar uma verdadeira nacionalidade, talvez concordando que não seria necessário gastar tantos recursos. Mas, isso, continuo a pensar ser verdadeiro para os outros países todos.

Continue a aparecer. Os comentários são sempre bem-vindos.