sexta-feira, 21 de setembro de 2007

The Alamo

Mesmo quando não reconheceu em William B. Travis capacidade de comando ao pequeno grupo sediado no forte (este parece ser um ponto pouco consensual), David Crockett, após hesitação, cerrou fileiras e ajudou a defender a antiga “Misión San Antonio de Valero”, depois rebaptizada por Alamo (nome herdado dos espanhóis), com a sua própria vida.

As forças do mexicano General Antonio López de Santa Anna, que se diz terem sido compostas por 7 mil homens, após algumas tentativas pôs fim à defesa do forte por parte dos menos de 200 alinhados texanos que, sem reforços que chegassem a tempo, ali se encontravam para o defender. Conseguiram entrar, embora por lá não viessem a permanecer por longo tempo.

A batalha em Alamo, a missão transformada em forte na guerra da secessão da União Mexicana, com avanços e recuos até à incorporação no Texas de uma boa parte do território (ao tempo, na República do Texas, hoje estado federado do Texas), foi um um dos eventos que ajudou a construir a quase inexistente história dos E.U.A. Diria melhor, com a grandeza e os séculos das páginas da história europeia.

D. Crockett é uma das figuras do imaginário dos que viveram a época dos filmes de cowboys.

Boca a olhar para o lado, como se estivesse sempre a falar para ninguém o perceber, braços em arco, sempre prontos a sacar os revólveres, mesmo quando os não possuía, andar gingão esquisito, deixando-nos a dúvida se era marca comercial de artista, alguns resquícios de acidente na coluna, ou vício um pouco mais ao fundo, David Crockett marcou uma época.

Estou a misturar, propositadamente, a histórica lendária figura com John Wayne, o não menos lendário actor americano de cinema, claro.

John Wayne produziu, realizou e interpretou o filme “The Alamo”, segundo parece tão fiel aos relatos do que se passou no forte, quanto foi possível.

Ainda bem que aconteceu a escaramuça em Alamo, digo eu.

Com a capacidade que é reconhecida aos americanos para fazerem películas onde há cheiro a dinheiro, para além de também serem viciados no cheiro do petróleo (bem pesquisado, chegar-se-ia à conclusão que Alamo aconteceu por causa de deitarem cheiro a ambos), ficamos com uma obra prima do cinema que, com as novas técnicas da digitalização e remasterização em DVD, podemos ir revendo com boa qualidade de imagem e som.

Além deste filme, foram relançados outros na colecção “100 anos”, celebrando um século de cinema.

Comprei mais alguns. Os que me diziam alguma coisa e gostaria de possuir na minha “DêVêDóteca”.

The Alamo, o forte, actualmente é um museu.

Pode ser visitado A Q U I

2 comentários:

xistosa, josé torres disse...

Essa guerra diabólica, não foi assim tão grande, foi só com 2 "s".
Sim, "secessão".
Eu, se ninguém estivesse a ler, dizia que quem escreve isto, (o comentário,(é um grandessíssimo filho da ... dita).
Álamo, nasceu duma ocupação indevida e "morreu" com o troco.
É claro que os colonos, sem conhecimentos de guerra, sem armas eficazes, foram à vida.
Salvo erro, poucas mulheres e crianças se salvaram.
Os bárbaros, não eram americanos, senão, nem as ervas escapavam ...
John Wayne imortalizou o que os americanos queriam ver e ouvir ...
Foi o maior.
(para mim, também foi um grande actor, apesar de ...)

Filmes de guerra, só guardo os do dia a dia ...
Isto não invalida que não gostasse de visitar esses lugares que alguns mitificaram, mas que foram como em Monção, Guimarães, vamos para sul, antes que me insultem, Almourol, Castelo Branco, Marvão e tantos outros que possuiram heróis, derrotados e vencedores como os demais.
Hoje estou um pouco bravo, porque em visita de cortesia, fui instigado a retomar o trabalho.
Não tenho receio de nada, mas quem não faz nada e recebe 60.000, SESSENTA MIL, euros por mês, para um convite de trabalho, nunca poderia partir duma base miserável.
Para mim , NEM IGUAL.
O dinheiro não é tudo na vida, de há muito é consumado, mas um contestatário ás más políticas, (sejam de quem for e falo assim porque votei neste governo), deixa-me margem para olhar as estrelas, o sol a nascer e o por do sol, há hora que mais me aprouver.

Estou assim ...
Nunca me domino e vou morrer assim ..., talvez com um sorriso.
Seria o meu maior desprezo a esta vida!!!!!!!!!!!!!!

AGRIDOCE disse...

XISTOSA,
Estava mesmo uma guerra demasiado grande. TSSSSSS.
E logo comigo!
Um bom fim de semana.